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12 de março de 2018

TERRAS DE PENAGUIÃO E AS MAIS ANTIGAS REFERÊNCIAS

«TERRAS DE PENAGUIÃO E AS MAIS ANTIGAS REFERÊNCIAS QUE, ATÉ HOJE, ENCONTREI AOS SEUS NOMES: 

 - "PENAGUIÃO": 1134 (Criação do Couto da Albergaria do Marão, por D. Afonso Henriques: “…et inde quomodo diuidit cum Pena Guiam…”). 

 - "SANTA MARTA": 1282 (Carta de Doação de D. Dinis: “o meu herdamento que chamam Santa Marta do Julgado de Penagoyam…”). 

 - "ALVAÇÕES DO CORGO": 1258 (Inquirições de D. Afonso III, no capítulo do Julgado de Panóias, no título da freguesia de Folhadela: «… o monte da Azinheira (“Açineira”) com o seu termo, que está na Ermida do Corgo, é do Rei, e agora têm-no por força, os homens de Santa Comba que são dos militares, e os homens de Lobrigos e os homens de Alvações Velha (“Aluasoes ueteribus”)… E no título da “Freeguisia de Sam Miguel de Poijares” diz-nos que uns cavaleiros de Alvações venderam e eliminaram a portagem da foz do Corgo: «…uenderarona os caualeiros d Aluações…». 

 - "CUMIEIRA": Nas “Inquirições” de 1258 (D. Afonso III), Santa Eulália da Cumieira é dita como a “Freeguisia de Sancta Ouaija d, Andufe”. E na “Inquirição da Beira e Além Doiro” feita em 1288 (D. Dinis), no Julgado de Pena Goyam, é referida como a “Freguesia de Santa Ouaya”. Em 1320-21 no arrolamento das igrejas taxadas no Julgado de Panóias aparece finalmente como “Igreja de Santa Ouaia de Comieira”. 

 - "FONTES": 1202 (Foral de D. Sancho I: «…omnibus populatoribus de Tauoadelo, et de Fontes et de Crastelo, numero XXXXª facio cartam firmitudinis de foro…»). - “FORNELOS”: 1257 (Carta de Foro de D. Afonso III: «…toda a minha herdade que tenho no lugar de Fornelos (in ipso loco de Fornelos)…».. - “LOUREDO”: 1134 (Criação do Couto da Albergaria do Marão: «…e daí pelo termo de Toesendis e Lauredo e daí a Bandussum e daí como divide com Pena Guiam…».) 

 - "MEDRÕES”: 1287 (Carta de Foro de D. Dinis: «amha Erdade que he em thermo de Medrões»). 

 - “SANHOANE”: 1258 (Inquirições de D. Afonso III, onde, no capítulo do Julgado de Penaguião, foi dita como “Freeguisia de Sant Andre de Medim”, mas na descrição feita apareceu, pelo menos duas vezes, o nome de “San Joahanne de Medim”. No mesmo ano, na “Carta de Foro de Laurentim” referiu-se “Sancto Iohanne de Medym”. E na “Inquirição da Beira e de Além Doiro” (1288), como “Freguesia de S. Joham de Medim”. 

 - "S. JOÃO DE LOBRIGOS": 1183 (Carta de Doação de D. Afonso Henriques: “de illo regalengo medo quod dicitur Louerigos”). Importa, no entanto referir que nos documentos do concílio de Lugo, em 569, entre as aldeias (“pagos”) que integravam a Sé Portucalense aparece “Aliobrio”. A mesma localidade onde o P.e João Parente garante que os Visigodos cunharam moeda. “Aliobrio” que, também na opinião do mesmo investigador, evoluiu para “Aloifrido”, ou “Aliofrido”, como é dito em alguns documentos do século XII, nomeadamente, em 1116, quando D. Teresa troca uma herdade em Fontelas por uma vinha que “tanto me agradou e é situada em Aloifrido”, ou em 1138, na carta de testamento feita por D. Afonso Henriques à ermida de Santa Comba nas margens do Corgo, onde é citada uma outra “Santa Columba de Aliofrido”. 

 - "S. MIGUEL DE LOBRIGOS": 1258 (na Carta de Foro de Laurentim: «meum regalengum de Lourentim quod est in termino de Penaguyam sicut diuidit cum Louerigos et cum Sancto Michaele….». E nas Inquirições do mesmo ano, onde, no Julgado de Penaguião é “Freeguisia de Sam Miguel de Louerigos”). 

 - "SEVER": 1233 (Carta de Doação de D. Pedro Alfonsi de uma herdade em Vale Rugio: “…Os homens-bons dos homens-bons que morem em Sever recebam metade (das multas) e deem metade ao palácio…”).»

 In Artur Vaz, Facebook, 12março2018